Biobanco
Aprovado no início de 2023, o biobanco do CDT é o primeiro do Brasil, dentre os aprovados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), a armazenar amostras biológicas sobre a trombose. O espaço reúne amostras dos pacientes estudados pelos registros epidemiológicos organizados pelo centro. Atualmente, o biobanco conta com cerca de 14 mil amostras desses pacientes que, futuramente, poderão ser usadas por pesquisadores de diversas instituições para realizar estudos não somente sobre a trombose, mas também sobre outras doenças, como o próprio câncer, já que um dos registros relaciona as duas doenças. Além disso, por estar dentro da Unicamp, o biobanco iniciado no CDT poderá ser futuramente utilizado por outros pesquisadores da universidade que desejem armazenar os mais diversos tipos de amostras, como medula óssea e outros tecidos. Atualmente, todas as amostras armazenadas são de sangue e fazem parte da pesquisa do CDT. A criação do primeiro biobanco brasileiro com amostras focadas no estudo da trombose é um dos grandes legados que o CDT vai deixar para a sociedade. O compartilhamento de dados na pesquisa está cada vez mais intenso, e a possibilidade de ofertar ferramentas para embasar outros trabalhos científicos é muito relevante.